A Alta bate novo recorde com a venda de quatro milhões de doses de sêmen bovino. “Trabalhar aqui é uma experiência única. Desde o início, construímos uma Empresa com os pés no chão. Temos uma equipe fantástica que nos ajudou a erguer este ícone. Não foi fácil alcançar quase 30% de market share, mas o que mais nos surpreende são o foco e a garra de todos para mantermos esse percentual. É uma história gratificante”, ressalta o presidente da Alta, Heverardo Rezende Carvalho.

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Há seis anos a Alta tornou-se líder de mercado, mas há muito caminho para trilhar. “O segmento é promissor e a nossa meta é ousada. O objetivo é crescer em torno de 12% (por ano) nos próximos cinco anos. Mercado tem de sobra para desenvolver. Somente 10% ou 11% das mais de 90 milhões de fêmeas em idade reprodutiva no Brasil são inseminadas. Precisamos conscientizar melhor o criador. Mas com toda certeza afirmo que, quem não adotar este sistema em sua propriedade, num futuro muito próximo, deixará de ser competitivo e estará fora do mercado”, alerta.

Para Heverardo, nosso país tem sérios problemas de gestão. “Os criadores ainda são meio desconfiados. Precisamos mostrar, de forma eficiente e com dados comprobatórios, de como a inseminação é importante para a produção de qualidade. Somos o maior exportador mundial de carne e podemos ser, sem dúvida, de leite também”, frisa.

Por questões estratégicas, não são divulgados o faturamento da Alta no Brasil. “Mas em torno de 65% das vendas de sêmen são de corte e 35% de leite. Em faturamento, 40% vêm do leite e 60% do corte”, explica Heverardo. Alcançar estes resultados só foi possível, porque a Alta conta com uma equipe extremamente capacitada. “No ano passado, treinamos 2,4 mil pessoas. Nossos investimentos em treinamento são fortes, tanto presenciais quanto à distância. Enquanto a equipe de vendas de uma empresa não estiver preparada para atender os pecuaristas, não adianta, ela está quebrada. Além destas capacitações, todo ano fazemos uma reunião, que acontece sempre em fevereiro. Agrupamos todos os gerentes dos mais de 80 escritórios espalhados pelo país. Neste encontro, discutimos o mercado passado e o futuro. É uma troca muito importante entre o time, ou seja, é a hora que colocamos os pingos nos “is” e traçamos as metas para os próximos anos. E, para disseminar de forma correta a realização da inseminação artificial, a Alta dispõe de 19 cursos em todo o Brasil. E afirmo, necessitamos disseminar muito mais. O criador precisa contar com esta extraordinária ferramenta. A rentabilidade e a produtividade estão aí, e precisamos aproveitar ao máximo”, pontua.

Para 2015, as expectativas são boas. “O mercado de gado de corte continuará aquecido como o de leite, mas o de corte será mais agressivo. Há um mercado muito vasto e importante para ser explorado. Espero que o Ministério da Agricultura seja mais ativo no sentido de resolver problemas e não criar mais. Enxergar a pecuária como um segmento de alto nível é importantíssimo para nossa economia. Há diversas tecnologias disponíveis, que podem e devem ser utilizadas para dobrar ou triplicar a produtividade deste segmento sem utilizar nenhum metro quadrado a mais de terra. Precisamos de ações efetivas do Governo, para que o mercado tenha mais desempenho, seja sustentável e rentável para o criador e para a economia do Brasil como um todo”, comenta Heverardo.