A Rasip Alimentos, localizada no município de Vacaria (RS), completou 38 anos de atividade, com presença consolidada no cenário nacional e internacional, atuando com destaque em fruticultura e na produção de queijo e de vinho. Conhecida como Porteira do Rio Grande, a região colhe os frutos da iniciativa visionária do fundador e presidente da empresa, Raul Anselmo Randon, que escolheu o local para produzir alimentos diferenciados, voltados para os paladares mais exigentes. A Rasip usa o sistema o IDEAGRI para a gestão do rebanho.

A maçã é o fruto-símbolo da Rasip. Tudo começou nos anos 70, quando foi aprovado um projeto incentivado de fruticultura para o cultivo de 130 hectares de macieira, área que hoje chega a 1,1 mil hectares. "Sempre acreditamos no potencial de crescimento do Brasil e da região. Mais do que a crença na fruticultura, havia área, solo fértil, mão de obra qualificada e consumo crescente no país", lembra o presidente Raul.

Também reconhecida pela fabricação do primeiro queijo tipo Grana, na América Latina (Gran Formaggio), a RAR/RASIP vem ampliando portfólio na divisão láctea. Consolidado no mercado nacional, onde é comercializado desde 1998, o queijo Gran Formaggio, tipo Grana, teve receita trazida ao Brasil pelo empresário. Ele uniu tradição e tecnologia ao utilizar modernos equipamentos e manter a clássica cultura italiana de fabricação.

A fábrica, que opera dentro de rígidos padrões de qualidade e segurança, também produz derivados como creme de leite, manteiga e queijo ralado. Até a comercialização, o queijo tipo Grana passa por um longo período de maturação de, no mínimo, 12 meses, após um trabalho artesanal, que une antigas e avançadas tecnologias.

Produção de leite

Para a fabricação do queijo e seus derivados, há um trabalho específico para produzir leite de altíssima qualidade. O rebanho é constituído de vacas da raça holandesa, que recebem cuidados especiais.

imagem

Como o objetivo do grupo é aumentar a produção, com foco na produção de leite para a fabricação do Gran Formaggio, a equipe da Rasip, em parceria com a equipe técnica da Alta, elaborou um planejamento, a partir de uma análise minuciosa do rebanho e dos objetivos da propriedade. Foram identificados os melhores touros para alcançar os resultados propostos. Atualmente, o plano genético está em 60% para produção e 40% para saúde. "Procuramos vacas de alta produção de leite, com maior foco em sólidos, gordura e proteína, em função do nosso objetivo de produção de queijo do tipo Grana. Além disso, queremos vacas saudáveis, capazes de viver e produzir, de forma econômica, em um sistema de produção intensivo, que exige muito do animal. Assim, nosso plano genético foi definido para atender nossa necessidade: produção com foco em leite total, gordura e proteína, além de saúde para ter vacas saudáveis, com boa vida produtiva e alto desempenho reprodutivo", explica o gerente da unidade de Leite da RAR, Angelo Lacerda Serrano.

O sistema de produção é todo confinado em galpões de Freestall. Cerca de 700 vacas produzem média de 33 Kg de leite por dia. O objetivo do projeto é chegar a 1.200 vacas em produção, produzindo acima de 30 kg/vaca/dia. "Hoje, a fazenda tem um intenso programa de transferência de embriões, a partir de receptoras de corte. Entram 250 fêmeas por ano para que, em 2020, tenhamos as 1.200 vacas em produção", afirma o técnico de Leite da Alta, Robson Vilela.

imagem

Destaques no rebanho

Alguns touros de destacaram no rebanho, como ALTAIOTA, cuja média de produção das filhas é de 12.500kg por lactação. Outro destaque foi ALTAEIFFEL, com filhas produzindo média de 12.000kg por lactação; ALTAROCCO, com a média das filhas de 13.200kg; e ALTAGEDDY, com 13.000kg.

"Cliente especial do programa Alta Advantage, desde sua implantação no Brasil, segue rigorosamente os acasalamentos feitos por nossos técnicos e o programa de acasalamento, Alta Mate. "Desde a entrada da fazenda no programa Advantage, todos os touros usados são touros jovens de prova genômica, com o objetivo de acelerar o ganho genético", complementa o técnico Robson, salientando que a taxa de prenhez média anual é de 18%.

Segundo o gerente da unidade, a genética funciona como uma importante ferramenta do sistema de produção. "Permite que tenhamos animais mais produtivos e com maior vida produtiva, características essas que geneticamente são transmissíveis e vão impactar positivamente tanto na produção de leite quanto no aspecto de reposição do rebanho, interferindo diretamente nos custos de produção", comenta o gerente Angelo.

Assim que nascem, as bezerras recebem os primeiros cuidados e são encaminhadas para o bezerreiro, onde ficam até os 90 dias e atingem, em média, 145 quilos de peso vivo. Após essa fase, vão para lotes coletivos dentro de um galpão com cama coletiva. Após atingirem 350 quilos de peso vivo, são liberadas para serem inseminadas. Cerca de 30 dias antes do parto, seguem para o Freestall, onde permanecem até o final da lactação. "A Alta nos ajuda garantindo a qualidade nos produtos. Com essa segurança, rapidez e eficiência, temos mais garantias de sucesso no nosso negócio. Ganhamos em torno de cinco litros de leite na média do rebanho, desde o início da parceria", finaliza o gerente.

imagem

Sobre a regional:

A regional Porto Alegre é parceira da Alta desde 1998. Possui atualmente 15 funcionários, em sua maioria, veterinários, prestadores de serviços de Inseminação Artificial de Tempo Fixo (IATF), manejo sanitário e gerenciamento de fazendas de corte e de leite. Mais informações pelo telefone: (51) 9 9957.0356 com o gerente regional, Giovane Gil.