Em 2012 a Fazenda Cedros, localizada em Juara/MT, começou a ser estruturada para se transformar no que é hoje: uma propriedade com 2.284ha de pasto efetivo e estrutura para armazenar parte da matéria prima utilizada durante o ano para suplementação dos animais, confecção dos suplementos para recria e terminação a pasto, em regime de semi confinamento. Há quatro anos, a fazenda apresentava ociosidade e baixa lotação. Beatriz Kara José, uma das proprietárias, conta que primeiro começaram a investir em reforma de pastos e cercas, além de outras modificações estruturais. Dois anos depois, ela procurou a consultoria em Gado de Corte do Rehagro: “sou arquiteta-urbanista e resido em São Paulo. Precisava implantar um bom sistema de gestão que permitisse alavancar a fazenda e me auxiliasse a fazer o gerenciamento à distância, acompanhando da melhor forma possível os procedimentos e processos”.

Fazenda Cedros

Fazenda Cedros

Após a elaboração de um plano de ação em conjunto com a consultoria, em 2015, os pastos foram divididos para a adoção do pastejo rotativo, trabalharam melhor a dieta do gado e adotaram o software Ideagri, responsável por fornecer relatórios de gestão e auxiliar no controle de dados como nutrição e evolução do rebanho. No início, segundo Beatriz, a ideia era investir em confinamento, mas como havia muito pasto e os resultados do semi confinamento estavam satisfatórios, decidiu-se por priorizar o aumento do número de cabeças. Em três anos, a produção saltou de 4@/ha/ano para 13@/ha/ano. Ela afirma que a missão da Cedros é produzir carne de qualidade, com respeito ao meio ambiente e às áreas de preservação, utilizando o mínimo possível de inseticidas, estando sempre de acordo com as normas estabelecidas e prezando o bem-estar animal.

A maior parte do pasto hoje é dividida em módulos, com piquetes de 20 ha, e o peso dos animais – comprados já desmamados ou garrotes – gira em torno de 210 kg e 360 kg. Beatriz conta que o plano de futuro da Cedros é ampliar o rebanho, chegando a um número de 5 mil cabeças: “Posso dizer que a minha fazenda funciona a partir de planejamento; controle de fluxo de caixa e checagem mensal das metas traçadas. Estabelecemos no início do ano as metas para o período, o cronograma de abate, e tudo funciona em torno dessas diretrizes; a entrada dos lotes no cocho, a compra da reposição em função do abate e tudo mais”, acrescenta. Ela diz, ainda, que a forma de gestão da fazenda é participativa e de reconhecimento dos funcionários. Como meta para os próximos anos, também está a melhoria das condições de bem estar dos colaboradores.

Fonte: rehagro.com.br