Com o crescimento da população mundial, estima-se, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que, até 2050, a produção de alimentos deve ser dobrada para atender a demanda existente.

Com isso, é necessário o uso de tecnologias sustentáveis a fim de aumentar a produtividade agropecuária nas áreas já incorporadas ao processo produtivo. Uma das opções é o uso eficiente de fertilizantes e corretivos.

Ainda segundo dados da FAO, cada tonelada de fertilizante corretamente empregado equivale à produção de quatro novos hectares sem o uso deste insumo. Desta forma, a adubação da terra é um poderoso instrumento na preservação ambiental.

Com os incrementos produtivos, permite-se uma diminuição na área cultivada e consequente redução do desmatamento e da desenfreada expansão das fronteiras agrícolas, muitas vezes, em áreas não adequadas à intensa exploração comercial.

No Brasil, as tecnologias já disponíveis, a área agricultável e a disponibilidade de água podem fazer com que o país ocupe o espaço de potência mundial na produção de alimentos, além de dar exemplo na preservação ambiental.

Porém, nada será possível se não forem implementadas ações vitais como a valorização da agricultura, a fixação do homem no campo, a conscientização popular e o fortalecimento e competitividade do agronegócio brasileiro.

O manejo sustentável é essencial para minimizar o dilema da preservação ambiental versus produção agropecuária e evitar possíveis crises mundiais decorrentes da escassez de alimentos e disputa pelos recursos água e solo.

Por Cristiane Ferreira Britto, Engenheira Agrônoma e Fiscal Federal Agropecuária/Mapa.

Fonte: http://gazetaonline.globo.com


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