Qual é o próximo passo da internet no Brasil? Qual será a velocidade de Conexão? Qual será o valor? E quando estará acessível?
pontodevistajulho2009.jpg
Qual é o próximo passo da internet no Brasil? Qual será a velocidade de Conexão? Qual será o valor? E quando estará acessível?
Em minha opinião, a maior (e também menos divulgada) novidade em relação a acesso a internet no Brasil é o sistema PLC (Powerline Communications) que a Copel (empresa que distribui energia elétrica no estado do Paraná) pretende implantar já em 2010.
Mas o que é o PLC?
A tecnologia PLC (Powerline Communication), que apenas nos últimos anos vem tendo aplicações e usos disseminados a nível mundial e utiliza a rede elétrica de distribuição (tipicamente as redes de média e baixa tensão) como meio de transporte para a transmissão de dados em alta velocidade.
Mas qual é a Vantagem da PLC em relação a outros meios?
A PLC permite velocidade de conexão de até 200Mbps e utiliza o cabeamento da rede elétrica de média e baixa tensão (a que todo mundo tem em casa), sem interferir na condução normal da energia elétrica (seu microondas não vai começar a acessar o Google, ainda…). Como conseqüência transforma potencialmente cada tomada de energia já existente em um ponto de acesso a uma rede de comunicação de dados.
Mas como eu vou utilizar isso?
Em uma rede normal é instalado um equipamento denominado "Head End" ou "Mestre" (Master) em algum ponto da rede de baixa tensão. Este equipamento converte a freqüência da rede elétrica em sinal de internet.
headendjul2009.jpg
Isso já foi testado?
Diversas experiências já foram realizadas no Brasil no sentido de se avaliar as potencialidades da tecnologia PLC para transmissão de voz e dados pela rede elétrica. As concessionárias Eletropaulo (São Paulo, SP), CELG (Goiânia, GO), CEMIG (Belo Horizonte, MG), COPEL (Curitiba, PR) e Light (Rio de Janeiro, RJ), fizeram experiências piloto, todas com sucesso.
Até agora está uma maravilha, mas é o custo?
Segundo a empresa Copel (uma das fornecedoras do serviço), a empresa não definiu um preço para o serviço, mas simulações apontaram para rentabilidade entre 20% e 700%. “Varia muito, cada projeto tem um custo diferente. Mas, evidentemente, não vamos buscar um retorno de 700%. Nesses casos, o usuário é que pagará menos.”, conta o diretor-presidente da Copel, Rubens Ghilardi. (Duvido! Você acha que eles não vão se aproveitar da situação?)
Resumindo… a tecnologia PLC, só tem a trazer vantagens para o usuário (e também para as empresas), mais velocidade, maior facilidade de instalação (só precisa de energia elétrica e do "Head End") e um ótimo custo-beneficio. Agora é só esperar a ideia sair do papel e rezar para a qualidade ser realmente como falam.
Autor: Diogo M. Ferreira.
Fonte; http://futureadvertising.wordpress.com

Este artigo reflete as opiniões do autor(es), e não do IDEAGRI. O IDEAGRI não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.