Em 2014 as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 96,75 bilhões, declínio de 3,2% em relação aos US$ 99,97 bilhões comercializados no ano anterior. As importações seguiram a mesma tendência, com queda de 2,6%, totalizando US$ 16,61 bilhões. O saldo do comércio exterior do agronegócio ficou positivo em US$ 80,13 bilhões, 3,3% inferior ao registrado em 2013. Já o saldo total da Balança Comercial brasileira, fechou o ano com déficit de 3,96 bilhões, pior resultado desde 1998. O principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, em 2014, foi a Ásia, com US$ 39,3 bilhões, valor 2,9% inferior ao registrado em 2013. A China continuou como o maior comprador mundial dos produtos do agronegócio brasileiro.

DESTAQUES

Complexo Soja: O setor foi o principal exportador do agronegócio, responsável por 32% das vendas externas em 2014. As exportações de soja em grão aumentaram 2% , passando de US$ 22,81 bilhões em 2013 para US$ 23,3 bilhões em 2014. Foram embarcados 45,7 milhões de toneladas da oleaginosa, acréscimo de 6,8% em relação ao ano anterior. As exportações de farelo de soja cresceram 3,1% em valor, enquanto as vendas do óleo tiveram queda de 17,3% na comparação entre os dois anos. Em relação ao preço médio, houve queda de 4,4 % para o grão e 13,7 % para o óleo em relação a 2013. Já o farelo foi vendido à US$ 510/t em média em 2014, preço 0,3 % superior ao do período anterior.

Países de destino: A China se destacou dentre os principais países importadores. Adquiriu US$ 22,07 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro em 2014, embora o valor represente uma redução de 3,6 % na comparação com 2013. Em segundo lugar, está a União Européia (28 países), com US$ 21,46 bilhões, seguida pelos EUA, que importaram US$ 7 bilhões. Esses dois mercados apresentaram reduções em suas compras, de 2,9 % e 1 %, respectivamente. Já a Rússia, na quarta posição, apresentou incremento de 32,7 %, desempenho positivo que pode ser explicado, em parte, pelos embargos comerciais impostos por esse país a outros fornecedores.

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Fontes: AgroStat Brasil/MAPA e MDIC
Elaboração: Departamento do Agronegócio - DEAGRO/FIESP