Durante a Reunião da Comissão Técnica de Pecuária de Corte da FAEMG, foram apresentados os dados inéditos sobre o “Diagnóstico da Pecuária de Corte de Minas Gerais”. O trabalho é o primeiro a fornecer dados sobre a produção de bovinos de corte no estado, tendo investigado aspectos econômicos, sociais e ambientais de diferentes sistemas de produção adotados em propriedades nas quatro principais regiões produtoras.

Coordenado pelo Prof. Fabiano Alvim Barbosa (Depto. Zootecnia/UFMG), o projeto fez o diagnóstico de 130 fazendas de pecuária de corte em 4 regiões de MG - Nordeste, Norte, Triângulo e Central - onde foram levantados o perfil dos pecuaristas e das propriedades, bem como a gestão técnica, administrativa e ambiental da atividade. Dessas 130 fazendas, 40 fazendas contribuíram para o levantamento dos indicadores zootécnicos e econômicos da atividade durante o ano de 2015.

Alguns dados demonstrados no diagnóstico:

  • Porte e sistema de criação: média escala (400 hectares de pastagem) e sistema de criação extensivo com incorporação lenta e com baixa escala de tecnologias.
  • Taxa de lotação média: 1,0 cabeça/hectare/ano (
  • Quantidade média de produção: 2,58@/ha (fazendas de cria); 2,89 @/ha (fazendas de ciclo completo); e 7,8@/ha (fazendas de recria e engorda).
  • Os indicadores econômicos médios demonstram que a atividade tem remuneração positiva (resultado de caixa e lucro operacional), mas com variações em função do sistema de criação e da própria gestão da atividade.
  • Em relação às ações estratégicas, foram identificadas grandes variações entre os indicadores avaliados e as práticas adotadas nos sistemas de produção analisados.

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