“A grande virada desenvolvimentista no Brasil, tudo indica que ocorrerá a partir de 2014 e 2015”. A avaliação é do consultor de agronegócios e colunista da Agrolink, Climaco Cezar de Souza.

Segundo ele, “muitos empresários nacionais e algumas multinacionais sérias também já perceberam isto e estão construindo grandes projetos ou expandindo os antigos em parcerias com governos, empresas nacionais ou em projetos próprios. Também há uma correria por novas e boas oportunidades, sobretudo no Centro-Norte, Nordeste e áreas vizinhas aos novos poços de petróleo/gás, e que já estão aparecendo”.

Climaco contrapõe aos críticos que creditam o movimento a algum interesse político: “Por que as grandes multinacionais, e algumas empresas internas, estão muito acreditando e investindo tanto no brasil, ou nos prospectando intensivamente, nos últimos meses/anos? Será que irão, ou pretendem, injetar tantos recursos apenas como apoio político a algum possível candidato? Alguém tem ido atrás delas, exceto suas filiais e representantes no brasil? ou já descobriram que chegou a nossa hora? O que elas sabem, que não sabemos e/ou pouco acreditamos?”.

De acordo com o consultor, “há em implantação/expansão, até rápidas, mais de 10 mil obras de infra-estrutura, logística, mobilidade urbana, saneamento, mineração, petrolífera/gás, eletrificação, energias alternativas, telefonia, internet, saúde, habitação, esportes, turismo, educação, lazer, shoppings, aeroportos, expansão e novas fábricas privadas, expansão e novas agroindústrias, expansão e novos cultivos e diversas outras obras. Quem viaja muito pelos estados, inclusive pela área rural, comprova isto, diuturnamente”.

Ele avalia que o fenômeno é semelhante ao ocorrido na China e na Índia, porém aponta diferenças: “O Brasil já é um grande canteiro de obras [...] de forma progressiva e até mais consistente em longo prazo do que neles, [uma] vez que ainda temos muitos recursos naturais, muitos minerais estratégicos e muitas ótimas terras a bem explorar sustentavelmente no agronegócio”.



Climaco Cezar de Souza

Aviso aos pessimistas de plantão, inclusive para alguns empresários nacionais: POSSIVELMENTE, HÁ EM IMPLANTAÇÃO/EXPANSÃO, ATÉ RÁPIDAS, MAIS DE 10 MIL OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA, LOGÍSTICA, MOBILIDADE URBANA, SANEAMENTO, MINERAÇÃO, PETROLÍFERA/GÁS, ELETRIFICAÇAO, ENERGIAS ALTERNATIVAS, TELEFONIA, INTERNET, SAÚDE, HABITAÇÃO, ESPORTES, TURISMO, EDUCAÇÃO, LAZER, SHOPPINGS, AEROPORTOS, EXPANSÃO E NOVAS FÁBRICAS PRIVADAS, EXPANSÃO E NOVAS AGROINDÚSTRIAS, EXPANSÃO E NOVOS CULTIVOS E DIVERSAS OUTRAS OBRAS. Quem viaja muito pelos Estados, inclusive pela área rural, comprova isto, diuturnamente.

“O BRASIL JÁ É UM GRANDE CANTEIRO DE OBRAS, AINDA NEM TANTO COMO NA CHINA E NA ÍNDIA, MAS, DE FORMA PROGRESSIVA E ATÉ MAIS CONSISTENTE EM LONGO PRAZO DO QUE NELES, VEZ QUE AINDA TEMOS MUITOS RECURSOS NATURAIS, MUITOS MINERAIS ESTRATÉGICOS E MUITAS ÓTIMAS TERRAS A BEM EXPLORAR SUSTENTAVELMENTE NO AGRONEGÓCIO”.

PORQUE AS GRANDES MULTINACIONAIS, E ALGUMAS EMPRESAS INTERNAS, ESTÃO MUITO ACREDITANDO E INVESTINDO TANTO NO BRASIL, OU NOS PROSPECTANDO INTENSIVAMENTE, NOS ÚLTIMOS MESES/ANOS? SERÁ QUE IRÃO, OU PRETENDEM, INJETAR TANTOS RECURSOS APENAS COMO APOIO POLÍTICO A ALGUM POSSÍVEL CANDIDATO? ALGUÉM TEM IDO ATRÁS DELAS, EXCETO SUAS FILIAIS E REPRESENTANTES NO BRASIL?? OU JÁ DESCOBRIRAM QUE CHEGOU A NOSSA HORA? O QUE ELAS SABEM QUE NÃO SABEMOS E/OU POUCO ACREDITAMOS?

A grande virada desenvolvimentista no Brasil, tudo indica que ocorrerá a partir de 2014 e 2015, com ou sem as “fundamentais” Agências de Rating externas e os Governos estrangeiros deixando, querendo ou espionando (exceto os parceiros China e alguns da Europa). Muitos empresários nacionais e algumas multinacionais sérias também já perceberam isto e estão construindo grandes projetos ou expandindo os antigos em parcerias com governos, empresas nacionais ou em projetos próprios. Também há uma correria por novas e boas oportunidades, sobretudo no Centro-Norte, Nordeste e áreas vizinhas aos novos poços de petróleo/gás, e que já estão aparecendo aos montes. REALMENTE, AGORA VAI. CHEGOU A NOSSA VEZ.

Em 2014 e 2015 devem ser completadas ou inauguradas MILHARES de obras de médio e grande porte (boa parte privadas, indicando que eles acreditam muito mais), fundamentais para modernizar e agilizar o País, também reduzindo bastante o chamado “Custo Brasil”. Vejamos algumas principais públicas, privadas ou sob concessões/parcerias:

Grandes obras pelo Governo Federal: Ferrovia Norte-Sul de Itaqui-MA a Anápolis-GO e parte de sua extensão de Anápolis a Estrela d’Oeste-SP; Ferronorte em Cuiabá; Parte da Ferrovia Transnordestina; Parte da Ferrovia FIOL entre Barreiras e Ilhéus; expansão/duplicação da Ferrovia de Carajás; parte da Transposição do Rio São Francisco; parte da Adutora do Agreste no PE (1.300 km) e finalização da Adutora do Pajeú no PE (195 km); conclusão do Canal do Sertão com 250 km no AL; conclusão da almejada Rodovia Cuiabá-Santarém (inclusive acesso ao porto de Miritituba); diversas novas rodovias e duplicação e/ou renovação das antigas, inclusive privatizadas; duas mil agências da CEF; cerca de 2.000 pequenas e médias obras de saneamento e escolas previstas no PAC 2; cerca de 1,5 milhão de novas moradias (quase zerando o déficit habitacional do País); cerca de 400 mil novas ligações urbanas e rurais do Programa Água e Luz para Todos, muito ampliando as demandas e, praticamente, “zerando” o elevado déficit anterior; Diversos VLT;

Grandes e médias obras pelos Governos Estaduais e Municipais: diversas estações do metrô em São Paulo; centenas de novos hospitais e pronto-socorros; milhares de quilômetros de novos esgotos, redes de água, de calçamentos e de novas escolas (inclusive reformas e ampliações); centenas de aterros sanitários e/ou usinas para coleta, classificação de reciclados e tratamento do lixo urbano e rural para o pleno atendimento da Lei 12.305/2010;

Petróleo e gás: Implantação e início de exploração de parte do campo de Libra no pré-sal; início de construção intensiva de novas plataformas e de equipamentos a prospecção/instalação dos novos campos marinhos PETROBRAS de SE (gigante), RN (novo pré-sal), PA, SP (Santos) mais terrestres no interior da PB e CE; Instalação de campos gigantes de gás no MA e MG;

Novos Portos gigantes e TUP, fundamentais para os escoamentos atualmente colapsados: Super Porto do Açu-RJ; Super Porto Sudeste em Itaguai-RJ; novo TEGRAN gigante da VALE em Itaqui-MA (capaz de estocar até 10% da safra total Brasil); novo terminal Coopersucar em Santos-SP; instalação de pelo menos 30 TUP - Terminal de Uso Privado; montagem e entrega de dezenas de pólos ferroviários e rodoviários vizinhos aos portos marítimos e ferrovias;

Início das explorações das minas de ferro da Bamin na região de Caitité-BA; da Honbridge na região de Salinas-MG; da VALE em Porteirinha-MG; da Vetria/ALL em Corumbá-MS (gigante); da AngloAmerican no centro de MG (Guanhães e Conceição do Mato Dentro), inclusive do minereoduto até o Super porto do Açu-RJ;

Hidroelétricas, PCH de pequeno e médio porte e Eólicas/Solares: Cerca de 30 novas e inauguração de diversas turbinas nas antigas; aproximadamente 20 novos parques eólicos no CE, RN, PI, BA, RS e SC; Instalação de parque solar no CE e SP;

Fábricas de aviões e helicópteros: parte da Saab (Gripen) em São Bernardo Campo-SP; Helicópteros da Avio em Maringá-PR; da AgustaWestland/EMBRAER em São José Campos-SP; da Eurocopter em Itajubá-MG; da Russian/Rostekh/Odebrecht no RJ e da Enstrom Helicopter/Defense no MS;

Novas fábricas de automóveis, caminhões, ônibus, tratores/colheitadeiras e componentes: Mercedes Benz, GM, BMW, Honda, Nissan, Toyota, Land Rover, JAC, Chery, Kia, Geely, Navistar, Paccar, FIAT (PE); Foton Aumark, Mahindra, Yunlihong, Metro-Shacman, Sinotruck, Changan, Volvo Mac-Renault, Caio Induscar, Comil, IBRAVA, BYD Motors, Daedong, LS Tractor, Budny, Dunlop, Borgwarner;

Fábricas de motocicletas de pequeno e médio porte: cerca de 12 novas fábricas;

Novas fábricas de Alimentos, de outras agroindústrias e de pontos de fast-food: Unilever, Seletti, Coamo, Kimberly Clark, McDonalds, Americanas, GAP, Zoomlion Cifa, Vestcasa;

Grandes processadoras de etanol da Raizen, da Cosan e da Coagro;

Grandes Obras privadas ou sob concessão: novos aeroportos e expansão dos antigos; pelo menos 5 novas ZPE - Zonas de Processamento de Exportações; novos estádios para a Copa e diversos novos centros olímpicos para a Olimpíada; cerca de 150 novos shoppings, malls e outlets de médio e grande porte; cerca de 200 novos hotéis e resorts de médio e grande porte; centenas de novas faculdades especializadas; dezenas de novos colégios técnicos, inclusive PRONATEC.